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Sobre viver e morrer, uma frase que resume minha filosofía

“Não importa como um homem morre, mas como vive. O ato de morrer não é importante, dura tão pouco.”

É evidente que o cotidiano acaba por entediar nossa mente e com isso pulveriza nossas emoções com o pior da rotina: a sensação inevitável de que nada de novo acontece na nossa vida. Em contrapartida, a vida dos outros parece ser bem mais atraente. Eles viajam para os lugares mais inusitados postando retratos em lugares paradisíacos ou devorando um prato de sabores espetaculares, invertendo assim a lógica da sobrevivência humana: nos alimentamos para viver ou vivemos para nos alimentar? Nos murais de imagens há mais espaço para a comida que para a humanidade. Não como carne de vaca, não como carne por diversos motivos. Como humana, pensa que vida delas é tediosa: nascer, mamar, mastigar, ruminar, andar, deitar, ser inseminada, parir, ser ordenhada, num ciclo rotineiro que virá a morrer com o envelhecimento do animal e sua consequente queda na produtividade. A vaca se vai. E nós continuamos a acreditar que nossa vida é um tedio, aliviados pela possibilidade de podermos apelar ao irrefutável argumento de que a vida da vaca é definitivamente mais tediosa que a nossa.

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